Ouvimos no rádio que os srs. governadores civis de Portugal foram dizer ao governo que não é necessário, perante o cenário de incêndios no nosso país, decretar o "estado de calamidade".
Ouvimos um sr. governador dizer que (citação livre) "se fossemos decretar estado de calamidade perante a situação actual o que fariamos numa situação em que morressem 200 pessoas(sic)?".
Resumindo, os governadores civis, que por acaso até são nomeados pelo governo, vão cantar música aos ouvidos do mínistro numa atitude de grande serviço à pátria. Entre uma onda e outra, nós, os incautos gentios, pensamos estar a assistir a mais um festival de verão.
Mais, ficamos a saber que "estado de calamidade" implica mortos, algumas centenas. Não estamos afinal no século XXI?. Desenganem-se aqueles que, como eu, pensavam que o citado estado servia para fazer face a situações em que pessoas se vissem a braços com perda de bens e meios de subsistência económica.
Sinceramente não sei se a situação implica ou não decretar calamidade, aquilo que ficamosa saber é que, para o governo, os mortos são mais importantes que os vivos!
Ou será que isto tudo é porque não há pilim?
quinta-feira, agosto 11, 2005
Oh Senhor Governador!
Publicada por Pedro Proença à(s) 11:11 da tarde
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